quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Saídas de Campo - Projeto Rios


O texto e fotos que se seguem referem-se a duas saídas de campo realizadas pelas turmas A e C do 5º ano no dia 26 de Novembro, sob a supervisão da docente Helena Barrela e da monitora do Projeto Rios- Dr.ª Sara Duarte, da empresa Águas do Oeste.

O relatório que se segue é da autoria da professora Helena Barrela e dos alunos das turmas referidas.


PROJETO RIOS
Ribeira de São Gregório
26.11.2013

A Escola Básica Marinhas do Sal, de Rio Maior, está inscrita no Projeto Rios e nessa sequência foi adotado um  troço da Ribeira de São Gregório (500m) para ser melhorado.


Dr.ª Sara Duarte explica o Projeto Rios aos alunos.

O Projeto Rios tem duas saídas de campo: em outubro (vê-se vegetação seca e cogumelos) e na primavera.
A Ribeira de São Gregório nasce na Serra de Aire e Candeeiros e desagua no Rio Maior, o qual por sua vez vai desaguar no Rio Tejo. Podemos considerar que a rede hidrográfica é grande. 


Aluno do 5º ano empunhando instrumentos de recolha de material.

Para saber qual a margem direita e qual a margem esquerda da Ribeira viramo-nos de costas para nascente e temos do nosso lado esquerdo a margem esquerda e do nosso lado direito a margem direita.
A margem esquerda desta ribeira é artificial porque tem um muro feito de pedras construído pelo ser humano, pois estamos numa zona urbana, que é a cidade de Rio Maior.


As fichas de registo de observações.

Na margem direita podemos observar canas, vegetação infestante, que é uma praga. Devia ter choupos (folha com a forma de coração), freixos, salgueiros pois é o que é típico. Deviam estar espécies autóctones.
Existe um KIT de material (caixa com ferramentas) que auxilia o estudo do rio: estudo da fauna (animais),  da flora (vegetação), marcas que o rio nos dá, características físicas e químicas da água e os macroinvertebrados. Estas amostras permitem-nos saber se o rio está ou não poluído e dá-nos a qualidade da água, tal como a existência de líquenes nos dá informação sobre a qualidade do ar.


Medindo o caudal da ribeira e a sua velocidade de corrente.

Assim, durante esta saída foram feitas algumas observações, nomeadamente à cor da água, ao seu odor, se tinha indícios de impurezas, à biodiversidade da fauna, à existência de actividades humanas nas margens, à higiene e salubridade global, quais as dimensões do canal, como por exemplo a largura da superfície da água e a profundidade média desta. Observou-se também o perfil de ambas as margens: esquerda e direita, assim como parâmetros físico-químicos, tais como a temperatura da água, o pH, os nitratos (NO3), os nitritos (NO2), os carbonatos (CO3), a transparência e a sua dureza geral.


Parados, silenciosos e de olhos fechados pudemos aperceber-nos de vários sons da natureza: aves, vento, folhagem…      


Saída efectuada pelos alunos do 5ºA, 5ºC, e professora de Ciências Naturais, acompanhados  pela bióloga Sara Duarte de Águas do Oeste. 


Material do kit do Projeto Rios.


Determinando o grau de transparência da água como indicador de poluição.

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