O texto e fotos que se seguem referem-se a duas saídas de campo realizadas pelas turmas A e C do 5º ano no dia 26 de Novembro, sob a supervisão da docente Helena Barrela e da monitora do Projeto Rios- Dr.ª Sara Duarte, da empresa Águas do Oeste.
O relatório que se segue é da autoria da professora Helena Barrela e dos alunos das turmas referidas.
PROJETO RIOS
Ribeira de São
Gregório
26.11.2013
A Escola Básica Marinhas do Sal, de Rio Maior, está inscrita no Projeto Rios e
nessa sequência foi adotado um troço da
Ribeira de São Gregório (500m) para ser melhorado.
Dr.ª Sara Duarte explica o Projeto Rios aos alunos.
O Projeto Rios tem duas saídas de
campo: em outubro (vê-se vegetação seca e cogumelos) e na primavera.
A Ribeira de São Gregório nasce
na Serra de Aire e Candeeiros e desagua no Rio Maior, o qual por sua vez vai desaguar
no Rio Tejo. Podemos considerar que a rede hidrográfica é grande.
Aluno do 5º ano empunhando instrumentos de recolha de material.
Para saber qual a margem direita
e qual a margem esquerda da Ribeira viramo-nos de costas para nascente e temos
do nosso lado esquerdo a margem esquerda e do nosso lado direito a margem direita.
A margem esquerda desta ribeira é
artificial porque tem um muro feito de pedras construído pelo ser humano, pois
estamos numa zona urbana, que é a cidade de Rio Maior.
As fichas de registo de observações.
Na margem direita podemos
observar canas, vegetação infestante, que é uma praga. Devia ter choupos (folha
com a forma de coração), freixos, salgueiros pois é o que é típico. Deviam
estar espécies autóctones.
Existe um KIT de material (caixa
com ferramentas) que auxilia o estudo do rio: estudo da fauna (animais), da flora (vegetação), marcas que o rio nos
dá, características físicas e químicas da água e os macroinvertebrados. Estas amostras
permitem-nos saber se o rio está ou não poluído e dá-nos a qualidade da água,
tal como a existência de líquenes nos dá informação sobre a qualidade do ar.
Medindo o caudal da ribeira e a sua velocidade de corrente.
Assim,
durante esta saída foram feitas algumas observações, nomeadamente à cor da
água, ao seu odor, se tinha indícios de impurezas, à biodiversidade da fauna, à
existência de actividades humanas nas margens, à higiene e salubridade global,
quais as dimensões do canal, como por exemplo a largura da superfície da água e
a profundidade média desta. Observou-se também o perfil de ambas as margens:
esquerda e direita, assim como parâmetros físico-químicos, tais como a
temperatura da água, o pH, os nitratos (NO3), os nitritos (NO2),
os carbonatos (CO3), a transparência e a sua dureza geral.
Parados, silenciosos e de olhos
fechados pudemos aperceber-nos de vários sons da natureza: aves, vento,
folhagem…
Saída
efectuada pelos alunos do 5ºA, 5ºC, e professora de Ciências Naturais,
acompanhados pela bióloga Sara Duarte de
Águas do Oeste.
Material do kit do Projeto Rios.
Determinando o grau de transparência da água como indicador de poluição.
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